quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Clássico brasileiro: Santa Matilde SM4.1 conversível

O mercado brasileiro já foi muito mais fechado às importações de veículos, o que levou ao surgimento de muitos modelos fora-de-série com produção limitada e componentes mecânicos de veículos produzidos por alguma das "4 grandes": Volkswagen, Chevrolet, Ford e Fiat, com destaque para as duas primeiras. Um modelo que merece especial destaque é o Santa Matilde SM4.1, lançado em 1978 e cuja produção só cessou definitivamente em 1997 apesar da reabertura da importação de veículos 0km em 1990 com a posse de Fernando Collor de Mello, o presidente que classificou os carros nacionais como "carroças" e implantou o regime tributário que deu origem à classe dos carros "populares".
Quanto ao SM4.1, usava uma concepção mecânica bastante tradicional, compartilhada com o Chevrolet Opala: motores longitudinais de 6 cilindros em linha, 4.1L/250pol.³ disponível tanto em versões a gasolina quanto a etanol, além de outros mais raros com motor de 4 cilindros em linha a etanol, alguns equipados com turbocompressor. O câmbio era manual de 4 marchas e o eixo traseiro rígido, configuração bastante semelhante à do Chevrolet Camaro de 3ª geração. Diga-se de passagem, a carroceria de fibra de vidro acabava por deixá-lo conceitualmente próximo à 1ª geração do Corvette, ao passo que o design guarda algumas semelhanças nas proporções com a 3ª geração do Camaro (de 1982 a 1992).

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