sábado, 29 de março de 2014

Clássico moderno: Chrysler Crossfire

Um dos modelos mais incompreendidos da história automobilística recente, o Chrysler Crossfire foi apresentado inicialmente em 2001 numa versão roadster, e produzido entre os anos de 2003 e 2007 abrangendo os anos-modelo de 2004 a 2008 incluindo também uma versão cupê como a que se vê nas fotos. Para um esportivo "americanizado", apesar da produção concentrada na fábrica da Karmann em Osnabrück (Alemanha) e de usar a plataforma da primeira geração do Mercedes-Benz SLK (R170) produzida entre 1996 e 2004, possivelmente a falta da opção por um motor V8 há de ter pesado contra, além do desinteresse do consumidor americano em pagar preço de importado premium por um modelo de um fabricante local. Outro fator polêmico era o uso de uma caixa de direção por setor e rosca sem-fim com esferas recirculantes que, apesar da consagrada durabilidade, era apontada por alguns críticos como uma opção menos adequada às pretensões esportivas do modelo em comparação com o sistema por pinhão e cremalheira que atualmente predomina nos veículos leves. Contou apenas com o motor Mercedes-Benz M112, um V6 de 3.2L com comandos de válvulas simples nos cabeçotes (SOHC) e 3 válvulas por cilindro, em versões de aspiração natural com 215hp e 310Nm, ou com supercharger e intercooler na versão SRT-6 de 354hp e 450Nm, e a velocidade era sempre limitada eletronicamente a 250km/h, embora ao desabilitar o limitador como podia ser feito no Mercedes-Benz SLK32 AMG seja possível quebrar a barreira dos 300km/h. As opções de câmbio eram um manual de 6 marchas ou um automático de 5, que por incrível que pareça obtinha médias de consumo de combustível mais satisfatórias devido às relações de marcha melhor escalonadas.

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